AKHENATON
Akhenaton - O Faraó Iluminado
Muito antes da vinda de Jesus Cristo, precisamente no Antigo
Egito, XVIII Dinastia, um personagem maravilhoso deixou as suas profundas
marcas no caminhar evolutivo e espiritual do nosso planeta.
Akhenaton ou também chamado de Aquenáton (seu nome inicial
era de Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó
da XVIII Dinastia egípcia, que governou por 16 anos, de 1352 a 1336 a.C. Foi
muito importante para a história do Egito, pois durante seu reinado tentou
realizar diversas mudanças na cultura egípcia.
Akhenaton era sempre representado com o disco solar de Aton
e os seus braços que o protegiam. Akhenaton tentou representar o faraó não como
um simples mortal, mas a de um verdadeiro profeta de Aton e o intermediário
entre o seu deus e os homens.
Akhenaton tornou-se rei aos quinze anos por volta de 1364
a.C., e como um grande faraó da XVIII Dinastia Egípcia, criou pela primeira vez
na história da humanidade a noção de um Deus único – Aton, representado pelo
disco solar.
Demonstrou também coragem para romper com algumas tradições
impostas ao faraó, dentre elas, a de se casar com uma mulher sem origem na
realeza, mas sim de origem modesta. O faraó idealizava a formação de uma religião
universalista, privilegiando em seu reinado o culto de Aton, apesar da forte
influência de Tebas e seu deus Amon, o que certamente influenciou em muito a
formação do pensamento de Akhenaton. Mais tarde, ainda vivo e durante o reinado
de seu filho, Amenófis III apoiou as mudanças profundas promovidas por ele.
Muito antes dos faraós, a história egípcia conta que deuses
desceram dos céus em suas esferas voadoras. Esses deuses Neteru, Iris e Ísis
vieram da constelação de Órion, da estrela de Sírius. Todos eles possuíam algo
em comum: a cabeça alongada.
O curto mais importantíssimo reinado de Akhenaton, foi
sempre envolto em muitos mistérios, muito por conta das grandes transformações
propostas por ele na cultura egípcia.
Assim como em diversas culturas antigas, na cultura egípcia
também foram encontrados crânios deformados/alongados. Akhenaton, teria uma
cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós diziam proceder da linhagem
direta dos deuses, e essa seria uma das evidências físicas dessa descendência
divina, no caso de Akhenaton.
A característica do crânio alongado continuou pelas
Dinastias. Na décima oitava do Império Novo surge Akhenaton, um faraó que iria
mudar para sempre Egito, as escrituras narram que este era um faraó que também
havia descido das estrelas.
Da mesma forma que nas regiões das culturas pre-colombinas
foram encontrados crânios anômalos, na antiga cultura egípcia um dos maiores
faraós Akhenaton, que reinou de c. 1353 a 1338 a. C, é representado com uma
cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós do Egito, diziam proceder da
linhagem direta dos Deuses. Pode manifestar-se neste faraó a genética dos
Deuses, o DNA dos Elohim?
Akhenaton mudou a capital do Egito, que antes do seu reinado
era Tebas, para uma nova cidade que mandou erguer à qual nomeou de Akhetaton
(ou Amarna).
Porém a mudança mais marcante realizada por Akhenaton foi na
parte cultural/religiosa, quando destituiu o culto ao deus Amon e privilegiou o
culto ao deus Aton, assim também tentando empregar uma cultura religioso
monoteísta.
Akhenaton também mudou a arte egípcia. O seu reinado
assistiu à emergência da chamada "arte amarniana", que se caracteriza
por um lado pelo naturalismo (abundância de plantas, flores e pássaros) e pela
convivência familiar do faraó e por outro lado, por uma representação mais
realista das personagens (até então os faraós eram sempre representados como
figuras esbeltas e de ombros largos, verdadeiras divindades entre os humanos,
mas na arte amarniana o faraó era representado com formas mais realistas), por
vezes as representações atingiam o ponto da caricatura. A arte oficial
apresenta o rei com uma fisionomia andrógina, com um crânio alongado, lábios
grossos, ancas largas e ventre proeminente.
Akhenaton, o Faraó que foi um verdadeiro Príncipe da Paz,
deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a
Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária.
Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes
Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu
verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste
planeta.
O único Sacerdote
Akhenaton declarou-se o seu único sacerdote e profeta,
escrevendo um hino no qual proclamava a grandeza do SOL como criador de todas
as coisas, e a igualdade entre todos os homens. A semelhança desse hino (como
poderemos ver mais abaixo) com o Salmo 104, do Antigo Testamento, faz pensar
que ambas as religiões compartilharam as suas ideias sobre o monoteísmo em um
momento de sincretismo.
O crânio alongado de
Akhenaton
O curto mais importantíssimo reinado de Akhenaton, foi
sempre envolto em muitos mistérios, muito por conta das grandes transformações
propostas por ele na cultura egípcia.
Assim como em diversas culturas antigas, na cultura egípcia
também foram encontrados crânios deformados/alongados. Um dos maiores faraós
Akhenaton, teria uma cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós diziam
proceder da linhagem direta dos deuses, e essa seria uma das evidências físicas
dessa descendência divina, no caso de Akhenaton.
Da mesma forma que Akhenaton, sua esposa Nefertiti tinha um
crânio estranhamente alongado (Nefertiti seria na verdade prima de Akhenaton, e
o casamento de ambos teria sido realizado cumprindo o desejo da mãe de
Akhenaton), fruto de sua herança genética. O faraó possuía outras
características físicas estranhas, tinha um corpo afeminado. Ele é considerado
um ser andrógeno por aqueles que defendem a teoria de que Akhenaton seria um
descente direto do Deuses, ou melhor dizendo, dos Deuses Astronautas.
De Amenófis a
Akhenaton
No ano 5 do seu reinado o jovem rei decide mudar de nome. De
Amen-hotep, nome que significa "Amon está satisfeito" muda para
Akhenaton que por sua vez significa "o espírito atuante de Aton", o
que representou o seu repúdio ao deus Amon. O rei declarou-se também filho e
profeta de Aton, uma divindade representada como um disco solar. Akhenaton
instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o
próprio faraó o único representante dessa divindade.
No entanto, o deus Aton não era um deus novo no panteão
egípcio. Aton era considerado pelos egípcios como uma manifestação visível do
deus Rá-Harakhti e já era mencionado nos Textos das Pirâmides, que são os
textos de carácter religioso mais antigos encontrados no Egito.
O que há de novo na religião introduzida por Akhenaton é o
lugar central de Aton, remetendo outros deuses ao desaparecimento ou a uma
posição secundária. Dessa forma, Akhenaton pode ser considerado o criador da
ideia do Monoteísmo.
Tão profunda era a influência da esfera espiritual sobre a
vida cotidiana do povo egípcio que, segundo muitos especialistas, é difícil a
distinção entre os acontecimentos políticos e a evolução das suas crenças.
No Egito adoravam-se centenas de deuses para os quais se
edificaram magníficos templos. Até o século XIV a.C., o politeísmo sempre
predominara no país, dando-se maior relevo ora a um, ora a outro deus,
dependendo da dinastia reinante. Destoando das ideias em vigor, o novo faraó
Akhenaton promoveu profunda revolução técnica, artística e, sobretudo,
religiosa, abalando o império até seus alicerces.
Do ponto de vista religioso, foi introduzida uma novidade
existente na época apenas entre os hebreus: o monoteísmo. Contrariando
frontalmente o próprio cerne da religião politeísta egípcia, Akhenaton propôs o
culto apenas a Aton (o disco solar) e o proclamou como único deus.
É verdade que ele não era o primeiro adepto da religião de
Aton. Há traços da existência desse culto algum tempo antes do nascimento do
inovador faraó. Entretanto, ao declará-lo oficialmente como único deus, o novo
soberano direcionava as crenças do país para o monoteísmo. E essa é uma das
principais razões pelas quais ele ficou conhecido como "o faraó
revolucionário", sendo aclamado como visionário por uns, e considerado
herege e até criminoso por outros.
Profeta ou
revolucionário - o que foi ele na realidade? Tratemos de desvendar a
questão conhecendo melhor sua história.
As teorias relacionadas ao faraó Akhenaton
Para os rosacruces, Akhenaton seria o Arauto do Cristo
Cósmico no Egito. Ele seria um mensageiro enviado pela Hierarquia Invisível
para desobstruir o caminho. Segundo suas crenças, tal era a condição que
prevalecia no Egito naquele período, vindo Akhenaton promover uma nova era de
pensamento espiritual.
Foi no meio deste cenário decadente que, Akhenaton, um dos
Irmãos Maiores foi enviado para reacender a tocha espiritual que havia sido
apagada pela idolatria, pelo luxo e pelo abuso de poder tanto da Igreja quanto
do Estado. Akhenaton protagonizou como Cristo, uma vida como portador de Luz,
recebendo como troca traições e perseguições.
Alguns estudiosos sugerem que Akhenaton tinha ascendência
alienígena. O formato de seu crânio demasiadamente alongado (comprovada por
estudos arqueológicos) teria posteriormente influenciado diversas culturas ao
redor do mundo.
Akhenaton foi um faraó que reinou em um período de grande
paz, e ele teve uma grande contribuição nesse aspecto. A paz seria o tema do
faraó.
Akhenaton deixou o trono para seu jovem filho Tutancaton,
que posteriormente mudou seu nome para Tutancâmon por influência dos antigos
sacerdotes de Amon, que se reaproximavam da realeza egípcia. Tutancâmon acabou
morrendo aos 18 anos. As radiografias
feitas na múmia de Tutancâmon mostram um golpe no crânio, o que levanta a
hipótese de ter sido assassinado.
Início do Reinado
Amenófis IV - que mais tarde ficou conhecido como Akhenaton
- foi coroado faraó aos 15 anos de idade, assumindo o poder e co-regência com
seu pai, numa época em que o Egito vivia uma situação interna tranquila e de
grande prosperidade. Seu reinado durou 16 anos (de 1352 a 1336 AC). Amenófis
III morreu no 12º ano do reinado de Akhenaton.
Durante os oito anos do período de co-regência, Amenófis III
pode passar ao filho toda sua experiência e também servir de apoio para as
grandes mudanças promovidas por ele. É o pai também quem controla a
impetuosidade do filho, evitando um confronto com o clero de Tebas antes que
tivessem sido lançadas as bases da "revolução amarniana".
O jovem Amenófis IV acredita que um ideal justo sempre
triunfa, mas aprende com o pai a ser paciente.
Sua mãe, que viveu durante os seis primeiros anos de seu reinado,
foi responsável pela estruturação das tendências místicas de Amenófis IV,
fazendo com que ele se aproximasse da parte do clero que estava ligada aos
antigos cultos do Egito, onde Aton era o deus maior.
Assim, durante os quatro primeiros anos de seu reinado,
Amenófis IV (Akhenaton) vai, lentamente, se afastando de Tebas e amadurecendo a
idéia de um Deus universal. Ao final deste período, ele inicia a grande
revolução. Proclama sua intenção de realizar a cerimônia religiosa de
regeneração - denominada "festa-sed" na qual o faraó "se
recarrega".
Segundo ele, “o Universo só poderia ter sido criado por uma
única mente superior, digna de todas as homenagens, ao contrário da sociedade
viciada em deuses de pedra que em realidade os utilizam como elemento de
barganha em seus desejos pessoais e mesquinharias do cotidiano”.
Seu ideal na implantação da nova ideologia baniu em toda
terra de Khemi, os ídolos de pedra dos templos, exigindo que fossem removidas
as representações pictográficas das obras e salões do Estado. Ficou somente a
nova representação do deus único “Aton”, criador do Universo, designado
graficamente apenas com um círculo perfeito, o círculo solar.
Visando ampliar os estudos da energia irradiante de Aton, o
faraó construiu o templo de Aton, na cidade de Amarna, local exclusivo para a
meditação e celebração das honras em homenagem ao deus único e onde ficaria
hospedado um possível enviado de seu reino. O templo foi desenhado seguindo
orientações espirituais e geometria sagrada.
Para este ritual mágico, manda construir um templo para Aton
e adota o nome de Akhenaton, o filho do sol. O significado destes atos é
profundo dentro da cultura egípcia. O faraó indicava claramente que Aton
passava à condição de deus do Egito, rompendo com os sacerdotes de Tebas.
No templo de Aton, pela primeira vez, o deus não tinha
rosto, sendo representado pelo Disco Solar. Aton era o sol que iluminava a vida
de todos. Imediatamente passa a ser conhecido como o faraó herético.
Nefertiti
Não se pode entender a obra de Akhenaton sem se conhecer a
figura de sua esposa, Nefertiti, a bela que chegou, bem como a figura de seus
pais e Amenhotep. Segundo os historiadores, era uma mulher de rara beleza.
Nefertiti, egípcia, pertencia a uma grande família nobre.
Não seria ela, no entanto, quem o futuro faraó deveria
desposar, o que novamente indica a independência da família real em relação aos
usos e costumes impostos à corte.
Nascida no ano de 1380 a.C., Nefertiti, cujo nome significa
‘a mais bela chegou’, foi uma rainha egípcia da XVIII dinastia que se tornou
notável por ser a esposa do faraó Akhenaton, responsável por substituir o culto
politeísta pela reverência a um deus único, o rei-sol Aton.
O casamento, porém, se deu quando Amenófis IV tinha,
aproximadamente 12 anos, sendo que Nefertiti era ainda mais jovem que ele.
Akhenaton e Nefertiti acabaram por transformar seu casamento estatal em um
casamento de amor.
São muitas as cenas de arte que retratam o relacionamento
carinhoso entre eles, o que, por si só, mostra a intensidade deste
relacionamento, uma vez que não era comum na arte egípcia a expressão destes
sentimentos. Com efeito, Akhenaton e Nefertiti são, até hoje, citados como
exemplo de um dos casais românticos mais famosos da história.
Com Akhenaton, Nefertiti teve seis filhas entre os nove anos
de reinado do marido. São elas: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton,
Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Apesar de ser um símbolo de beleza fascinante mesmo na
atualidade, pouco se sabe sobre a vida de Nefertiti. A rainha teve grande
importância na disseminação do culto monoteísta junto ao seu marido, pois era
uma das únicas que podia reverenciar e interceder diretamente com o rei-sol
Athon.
No reinado de Akhenaton, o faraó e a rainha eram
responsáveis pela realização dos cultos e eram figuras representativas dessa
divindade, fortalecendo os laços com a população.
Grã-sacerdotiza do culto de Aton, Nefertiti dirigia o clero
feminino e nesta função conquistou o carinho e a admiração do povo.
Soube canalizar este sentimento popular de modo a fortalecer
o carisma de seu marido diante do Egito. Viveu com o mesmo ardor de Akhenaton a
nova espiritualidade.
Do mesmo modo de Tii, Nefertiti era muito mais que uma
esposa e mãe, embora preenchesse perfeitamente estas funções. Foi também uma
das cabeças pensantes da civilização amarniana, como ficou conhecida a obra de
Akhenaton. Sob sua doçura e fascínio, ocultava uma vontade de impiedoso rigor.
O casal teve seis filhas e nenhum filho. Quando do declínio
da saúde de Akhenaton, foi Nefertiti quem preparou sua sucessão. Segundo os
historiadores, foi ela quem preparou o jovem Tut-ankh-Aton para ocupar o trono,
que mais tarde reinou sob o nome de Tut-ankh-Amon. No espírito de Nefertiti,
este era o único meio de preservar a continuidade monárquica e de garantir um
necessário retorno à ordem.
Por sua grande popularidade, alguns historiadores defendem a
tese de que Nefertiti tenha sido alvo de assassinato de alguns sacerdotes que
defendiam o politeísmo. Outros especialistas, ainda, acreditam que ela tenha se
tornado co-regente de Akhenaton, acumulando mais poder. Essa última tese é
levantada graças a uma imagem em bloco de pedra onde a rainha aparece golpeando
um inimigo com uma maça, remetendo à ideia de força.
Segundo os historiadores, foi ela quem preparou o jovem
Tut-ankh-Aton para ocupar o trono, que mais tarde reinou sob o nome de
Tut-ankh-Amon. No espírito de Nefertiti, este era o único meio de preservar a
continuidade monárquica e de garantir um necessário retorno à ordem.
Entretanto, sabe-se que após o término do reinado de seu
marido, Nefertiti sumiu misteriosamente, pois poucas escrituras e imagens
retratam esse período de sua vida. Alguns arqueólogos estimam que ela tenha
morrido no ano de 1345 a.C.
Akhenaton - o Edificador
A idéia do deus único e universal foi se tornando cada vez
mais consistente para Akhenaton. Com sabedoria e coragem, ele foi dando passos
firmes para a construção de seu propósito. Era preciso materializar a idéia.
Durante o quarto ano de seu reinado, Akhenaton definiu o local onde seria
erguida a nova cidade. Sua escolha não se deu ao acaso, mas dentro de todo um
simbolismo coerente com a nova doutrina.
A cidade se chamaria Tell el Amarna que significa O
Horizonte de Aton, portanto, A Cidade do Sol. Estava localizada perto do Nilo,
portanto, perto da linha da vida do Egito e a meio caminho entre Mênfis e
Tebas, ou seja, simbolicamente seria o ponto de equilíbrio entre o mundo
material e o mundo espiritual.
Ao todo foram quatro anos para a construção de Amarna com 8
km de comprimento e largura máxima de 1,5 km, com ruas grandes e largas,
paralelas ao Nilo. Apenas no sexto ano é que ele anuncia oficialmente a
fundação da cidade de Amarna.
A proclamação recebeu integral apoio do clero de Heliópolis.
Amarna passava a ser a nova cidade teológica onde seria adorado um deus solar,
único. Com a construção de Amarna, num local em que o homem jamais havia
trabalhado, Akhenaton prova que não é um místico sonhador, mas alguém
compromissado em construir seus ideais, disposto a fazer uma nova era de
consciência de Deus.
Amarna não é uma cidade comum, mas o símbolo de uma nova
forma de civilização, onde as relações humanas, desde a religião até a
economia, achavam-se modificadas. Foi uma maneira de dar uma forma inteligível
de suas idéias para os homens. Foi o teatro de uma tentativa fantástica de
implantação do monoteísmo.
Ali havia gente de todas as nações que se transformaram de
súditos em discípulos de Akhenaton. Viver em Amarna, era tentar desafiar o desconhecido
e mergulhar na aventura do novo conhecimento, acreditando que o sol da justiça
e do amor jamais se deitaria.
A Vida em Amarna
Capital do Egito, cidade protegida, Amarna é antes de tudo
uma cidade mística em virtude da própria personalidade do rei. Viver em Amarna
era compartilhar da vida do casal real, suas alegrias e suas dores. Era
descobrir, no rei, um mestre espiritual que ensinava as leis da evolução
interior.
Akhenaton e Nefertiti constantemente passeavam pela cidade,
a bordo da carruagem do sol, buscando um contato com seus súditos. Diariamente,
cabia a Akhenaton comandar a cerimônia de homenagem ao nascer do sol e a
Nefertiti, a cerimônia do pôr do sol.
Para administrar a cidade, tendo como conselheiros políticos
o pai, a mãe e um tio de nome Aí, Akhenaton herdou grande parte dos auxiliares
de seu pai, que adotaram com entusiasmo a nova orientação religiosa do faraó.
Akhenaton cuidou de ensinar a nova espiritualidade a todos seus auxiliares
diretos.
Esta espiritualidade se baseia numa religião interior e na
certeza de que existe um mesmo Deus para todos os homens.
Akhenaton favoreceu a ascensão social de numerosos
estrangeiros abrindo ainda mais o Egito para a influência de culturas de outros
povos. Assim, rapidamente o perfil social do Egito sofreu uma alteração de
grande vulto. É fácil imaginar que muitos foram aqueles que ficaram
descontentes com a nova situação, mas a grandiosidade do faraó fazia com que se
mantivesse um equilíbrio na sociedade, e de sua sabedoria emanava uma energia
que influenciava positivamente todos os aspectos da vida no Egito.
A arte egípcia foi particularmente influenciada durante o
reinado de Akhenaton, sendo historicamente classificada como a Arte Amarniana.
De forma extremamente inovadora para a época, ela registra a visão que o faraó
tinha do homem e do universo. Pela primeira vez surgem obras mostrando a vida
familiar, o que vem ao encontro da concepção de Akhenaton de que o fluxo divino
passa obrigatoriamente pelo organismo familiar. Em algumas obras, aparecem
também membros da família real nus, como indicação da necessidade da
transparência interior. Este tema da transparência do ser está presente na
mística universal.
Na poesia, a contribuição da civilização de Akhenaton é
muito rica, especialmente nos escritos religiosos em homenagem ao deus Aton. É
através dela que o faraó mostra a unicidade de Deus - o Princípio Solar - que
criou o Universo, deu origem à vida em todas as suas manifestações. O Princípio
Solar rege a harmonia do mundo, tudo cria e permanece na unidade.
Akhenaton e a
Religião da Luz
Devemos observar que mesmo durante o período em que Tebas
exerce a maior influência na religião egípcia, Mênfis e Heliópolis continuavam
a alimentar a espiritualidade do reino.
Os sacerdotes destas cidades, sem o poder material de Tebas,
consagravam-se ao estudo das tradições sagradas que cada faraó devia conhecer.
Foi com estes sacerdotes que Akhenaton foi buscar as bases na nova ordem
religiosa. Apesar dos séculos que nos separam da aventura espiritual de
Akhenaton, podemos perceber seu ideal e sua razão de ser e nos aproximarmos,
passo a passo, de Aton, centro misterioso da fé do faraó.
Para Akhenaton, Aton é um princípio divino invisível,
intangível e onipresente, porque nada pode existir sem ele. Aton tem a
possibilidade de revelar o que está oculto, sendo o núcleo da força criadora
que se manifesta sob inúmeras formas, iluminando ao mesmo tempo o mundo dos
vivos e dos mortos e, portanto, iluminando o espírito humano sendo, por isso, a
sua representação o disco solar, sem rosto, mas que a todos ilumina.
Aton é também o faraó do amor, que faz com que os seres
vivos coexistam sem se destruir e procurem viver em harmonia.
Para Akhenaton, é essencial preservar uma "circulação
de energia" entre a alma e o mundo dos vivos. Na realidade, não existe
nenhuma ruptura entre o aparente e o oculto. Na religião do Egito não existe a
morte, apenas uma série de transformações cujas leis são eternas. Em Amarna, os
templos passam a ser visitados integralmente por todos, não mais existindo
salas secretas em cujo interior somente os sacerdotes e o faraó podem entrar.
Para Akhenaton todos os homens são iguais diante de Aton. A
experiência espiritual de Akhenaton e os textos da época amarniana deslumbraram
mais de uma vez os sábios cristãos. Numa certa medida, pode-se dizer que ele é
uma prefiguração do cristianismo que viria, com uma visão profunda da unicidade
divina, traduzida pelo monoteísmo. É espantosa a semelhança existente entre o
Hino a Aton e os textos do Livro dos Salmos da Bíblia, em especial o Salmo 104.
A religião de Amarna continha uma magia maravilhosa, uma
magia que aproxima o homem de sua fonte divina.
Apesar da predominância do politeísmo na antiguidade, e do
empenho dos sucessores de Akhenaton em apagar qualquer rastro de religião
monoteísta, a concepção de cultuar um único deus prevaleceu no espírito dos
homens e permanece até hoje. Porque é conatural à mente humana a ideia de que,
por detrás do universo criado, existe um único Ser, incriado e necessário, que
é a causa de tudo.
O fim de Akhenaton
A implantação da nova ordem religiosa tornou-se quase que a
única tarefa merecedora da atenção do faraó. Com isso não combateu os
movimentos internos daqueles que se sentiram prejudicados pela nova ordem e
também pelo crescimento bélico dos hititas. Por volta do 12º ano de seu
reinado, com a morte de Amenófis III, estes movimentos internos tomavam vulto e
as hostilidades externas se agravavam.
Akhenaton, porém, fiel a seus princípios religiosos, se recusava
a tomar atitudes de guerra, acreditando poder conquistar seus inimigos com o
poder do amor de Aton.
Nesta altura, a saúde de Akhenaton dá sinais de fraqueza, e
ele resolve iniciar um novo faraó. Em Amarna, Nefertiti iniciara a preparação
de Tut-ankh-Aton, segundo genro do faraó, para a linha de sucessão, uma vez que
o casal não possuía filho homem. Akhenaton no entanto, escolhe Semenkhkare,
iniciando com ele uma co-regência do trono.
Embora não existam registros claros sobre este período, tudo
indica que durante a co-regência, que durou 5 ou 6 anos, morre Nefertiti, e sua
perda é um golpe demasiado forte para Akhenaton, que vem a falecer pouco depois
com aproximadamente 33 anos. Seu reinado, no total, durou cerca de 16 anos.
Semenkhkare também faleceu praticamente na mesma época,
deixando vazio o trono do Egito e permitindo aos sacerdotes de Tebas a
indicação de Tut-ankh-Aton, que imediatamente mudou seu nome para
Tut-ankh-Amon, indicando que Amon voltava a ser o deus supremo do Egito.
Por ser muito jovem e não possuir a estrutura de seus
antecessores, Tut-ankh-Amon permitiu a volta da influência de Tebas que, por
sua vez, não mediu esforços para destruir todo o legado de Akhenaton,
incluindo-se a cidade de Amarna.
Diante de tal reforma religiosa, apesar de serem
considerados espiritualizados, os egípcios não se viram prontos para aceitar
tamanho conceito inovador. Bastou a morte do Faraó, para que os ídolos de pedra
voltassem para dentro das casas e a cidade de Amarna fosse rapidamente destruída.
Akhenaton - Um Marco
na História da Humanidade
O fim dramático da aventura amarniana é devido a
circunstâncias políticas e históricas que não diminuem em nada o valor do
ensinamento de Akhenaton. Se for inegável que o fundador da cidade do sol, a
cidade da energia criadora, entrou em conflito com os homens que ele queria
unir pelo amor de Deus, não é menos verdade que ele abriu uma nova concepção
sobre esta luz que a cada instante se oferece aos homens de boa vontade.
Sua experiência foi uma tentativa sincera de perceber a
Eterna Sabedoria e de torná-la perceptível a todos. A coragem que demonstrou na
luta constante por seus ideais, sem dúvida, fez dele um marco eterno na
história da humanidade.
A história de Akhenaton mostra, mais uma vez, que um homem melhor
faz um meio melhor, e que a força de sua convicção em seu objetivo altera a
vida do meio, seja ele uma rua, um bairro, uma cidade, um país... o Universo.
Akhenaton e Jesus
A mensagem de Jesus Cristo e Akhenaton disseminaram são mais
ou menos a mesma; o amor ao próximo e a paz, sem contar alguns indícios em
comum entre o cristianismo e a religião imposta por Akhenaton, como poderão ver
mais abaixo no hino de Aton. Esse hino é tido como muito parecido com o Salmo
104, do Antigo Testamento.
O Hino a Aton:
Tu és belíssimo sobre o horizonte, Ó radioso Aton, fonte de
Vida!
Quando te ergues no oriente do céu, teu esplendor abraça
todas as terras.
Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.
Teus raios envolvem todas as terras que criaste,
Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.
Tão longe estás, mas seus raios tocam o chão;
Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó.
Tu és vida, por ti é que vivemos,
Os olhos voltados para tua glória, até a hora em que,
imenso, te recolhes…
Criaste as estações para renascer todas as tuas obras.
Criaste o distante céu, para nele ascender.
A Terra está nas tuas mãos, como aos homens criaste.
Se tu nasceres eles vivem, se te pões eles morrem.
Tu és propriamente a duração da vida, e vive-se unicamente
através de ti!
Para o arqueólogo e historiador norte americano James Henry
Breasted (1865–1935), educado no Seminário Teológico de Chicago, Akhenaton foi
«o primeiro indivíduo da História»:
Era um homem inebriado de divindade, cujo espírito
correspondia com uma sensibilidade e uma inteligência excecional às
manifestações de Deus em si próprio, um espírito que teve força para disseminar
ideias que ultrapassaram o quadro de compreensão da sua época e dos tempos
futuros.
Arthur Weigall (1880-1934), egiptólogo inglês, jornalista e
autor de livros sobre o Antigo Egito, biografias históricas, poesias e peças de
teatro, refere a um rei quase divino:
O primeiro homem a quem Deus se revelou como fonte de amor
universal, isento de paixões, e com uma bondade que não conhecia restrições.
Deu-nos, há três mil anos, o exemplo do que deve ser um esposo, um pai, um
homem honesto, do que um poeta deveria sentir, um pregador ensinar, um artista
seguir, um sábio crer e um filósofo pensar.
Como outros grandes mestres, sacrificou tudo aos seus
princípios; a sua vida, contudo, mostrou até que ponto estes princípios eram
impraticáveis.
De fato, a religião Cósmica do Deus Universal, assim como
preconizada por Akhenaton, era por demais adiantada para o seu tempo, como
ainda hoje estaria milhares de anos à nossa própria frente. Lamentavelmente
temos visto que as armas e os interesses escusos sempre tiveram a força
suficiente para fazer um povo aceitar qualquer fé e qualquer governo, por mais
absurdos e temerários que possam ser. No seu tempo, o imortal faraó detinha o
poder temporal do império mais rico e também dos exércitos mais fortes e
temidos da antiguidade. Em nenhum momento, porém, deles se utilizou para
propagar ou mesmo impor a sua doutrina.
Poderia, através de um simples gesto e da sua vontade real,
ter se utilizado também do sangue e da violência para castigar e reprimir os
seus opositores, ou mesmo aqueles que recusavam os seus ensinamentos. Mas não
foi assim!
Ao contrário, deixou-nos a sua última mensagem:
“O Reino do Eterno
não pode ser colocado dentro dos limites terrestres. O medo, o ódio e a
injustiça voltarão a reinar e os homens sofrerão realmente. Seria melhor não
ter vindo para que visse todo o mal que há sobre a Terra. Os exércitos podem
destruir os Templos de Deus, pedra por pedra. Os sacerdotes podem apagar o Nome
Dele de todos os monumentos. Mas para destruir Deus, terão que arrancar todas
as estrelas do céu e até mesmo o próprio céu para destruir seu Verbo."
Descobrir Akhenaton é o mesmo que trazer à evidência um tipo
de homem que busca ter uma visão do universo, colocando seus ideais acima das
circunstâncias materiais e políticas. Sua vida apresenta aspectos de uma
procura que podemos qualificar como iniciática. Ela abre nosso coração para uma
luz maior e enriquece-nos com uma experiência de grande coragem de alguém que
acreditou em seu sentir.
Todo aquele que conseguir despertar o seu “Sol Interior”
terá o dever de mostrar aos seus irmãos de jornada o caminho para essa descoberta.
E que os “Filhos do Sol” despertem e encontrem-se nesta vida!
Akhenaton (Amenófis IV)
(Tebas, Egipto, 1362 AC – Akhetaton, Egipto, 1333 AC)
Akhenaton, filho do faraó Amenófis III, nasce em Tebas cerca
de 1362 AC. Casa com Nefirtiti que o auxilia no governo do Egipto e na reforma
religiosa. Rompe com o esoterismo dos seguidores de Amon e de outros deuses
menores. Tenta implantar um culto monoteísta. Aton, o Sol, será o Deus único. É
hostilizado pela classe sacerdotal.
Constrói uma nova capital, Akhetaton, dedicada ao deus Aton.
A religião atoniana é uma religião fraterna, sob os auspícios de um deus
intangível, mas omnipresente, ao mesmo tempo pai e mãe de toda a humanidade.
Tudo o que na terra existe, proclamam os hinos, procede de Aton, a música, o
amor, o riso, os frutos, os vinhos, as flores, o canto dos pássaros, o murmúrio
das águas, etc.
Akhenaton morre com cerca de 29 anos. Após a sua morte,
Tutancamon (seu genro) transfere a corte para Tebas e reimplanta o anterior
culto politeísta.
Um século mais tarde Moisés parecerá influenciado pela
concepção monoteísta de Akhenaton.
Faraó, renovador religioso e também poeta, Akhenaton
antecipa-se realmente a Moisés quando se dirige diretamente ao Deus único, como
neste hino que terá composto:
Respiro o doce hálito da tua boca
- diz Akhenaton ao divino Sol. -
Vejo a tua beleza
todos os dias,
quero para sempre ouvir tua doce voz,
como o vento.
Desejo que a vida renasça em mim,
graças ao teu amor.
Dá-me o alento
que rejuvenesce o teu espírito,
para que eu o colha,
o receba
e dele viva.
Chama por mim até à eternidade.
Jamais deixarei de estar contigo,
jamais deixarei de te responder.
Quem foi Akhenaton
Akhenaton ou também chamado de Aquenáton (seu nome inicial
era de Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó
da XVIII Dinastia egípcia, que governou por 16 anos, de 1352 a 1336 AC. Foi
muito importante para a história do Egito, pois durante seu reinado tentou
realizar diversas mudanças na cultura egípcia.
Akhenaton mudou a capital do Egito, que antes do seu reinado
era Tebas, para uma nova cidade que mandou erguer à qual nomeou de Akhetaton
(ou Amarna). Ainda no inicio do mês de julho um texto publicado aqui no Noite
Sinistra falava da relação da cidade de Akhetaton/Amarna com a construção da
capital brasileira, Brasília.
Cidade de Akhetaton/Amarna
Porém a mudança mais marcante realizada por Akhenaton foi na
parte cultural/religiosa, quando destituiu o culto ao deus Amon e privilegiou o
culto ao deus Aton, assim também tentando empregar uma cultura religioso
monoteísta.
Akhenaton também mudou a arte egípcia. O seu reinado
assistiu à emergência da chamada "arte amarniana", que se caracteriza
por um lado pelo naturalismo (abundância de plantas, flores e pássaros) e pela
convivência familiar do faraó e por outro lado, por uma representação mais
realista das personagens (até então os faraós eram sempre representados como
figuras esbeltas e de ombros largos, verdadeiras divindades entre os humanos,
mas na arte amarniana o faraó era representado com formas mais realistas), por
vezes as representações atingiam o ponto da caricatura. A arte oficial
apresenta o rei com uma fisionomia andrógina, com um crânio alongado, lábios
grossos, ancas largas e ventre proeminente.
O Disco solar representando ATON o doador da Vida
simbolizada
pela Cruz Ansata (o Sagrado ANKH dos egípcios) nas mãos de
Aton,
o DOADOR DA VIDA.
Por que o nome Akhenaton?
Para que saibamos a razão pela qual foi adotado o nome do
faraó Amenófis IV, temos que conhecer a sua história.
Descobrir Akhenaton é o mesmo que trazer à evidência um tipo
de homem que busca ter uma visão do universo, colocando seus ideais acima das
circunstâncias materiais e políticas. Sua vida apresenta aspectos de uma
procura que podemos qualificar como iniciática. Ela abre nosso coração para uma
luz maior e enriquece-nos com uma experiência de grande coragem de alguém que
acreditou em seu sentir.
A formação do jovem Amenófis IV teve forte e positiva
participação de seus pais, o faraó Amenófis III e a rainha Tii, um casal que a
história registra como sendo de rara inteligência e com princípios morais
elevados. Seu pai, homem de pulso forte, soube “se fazer” cercar de sábios que
o assessoravam no governo do Egito e demonstrou grande capacidade de conquistar
pacificamente o apoio dos países vizinhos.
Sua mãe, a plebéia Tii, foi personalidade marcante da
história do Egito, participando ativamente das grandes decisões políticas sendo
que, em certos casos, chegou mesmo a desencadeá-las.
Tii leva uma vida apaixonante e não descansa jamais, sendo
vista constantemente nas manifestações públicas ao lado do rei, fato este que
era inusitado na história do Egito. Segundo muitos historiadores, foi ela quem
preparou todo o caminho para a chegada do filho ao poder.
Além dos pais, dentre os sábios que conviviam com o faraó,
houve um de especial importância para o jovem Amenófis. Trata-se de Amenhotep,
considerado um dos maiores sábios do Egito e que foi o grande educador do
futuro faraó. Amenhotep era um homem que defendia ser fundamental acionar as
idéias e conhecimentos de cada um, sem o que de nada valia o conhecimento para
o homem.
Esta posição foi fundamental na formação de Akhenaton, que
possuía, desde jovem, grande tendência mística, e que encontrou em seu
preceptor Amenhotep o conhecimento necessário para buscar o equilíbrio de suas
ações.
Akhenaton - Um Marco
na História da Humanidade
O fim dramático da aventura amarniana é devido a
circunstâncias políticas e históricas que não diminuem em nada o valor do
ensinamento de Akhenaton. Se é inegável que o fundador da cidade do sol, a
cidade da energia criadora, entrou em conflito com os homens que ele queria
unir pelo amor de Deus, não é menos verdade que ele abriu uma nova concepção
sobre esta luz que a cada instante se oferece aos homens de boa vontade.
Sua experiência foi uma tentativa sincera de perceber a
Eterna Sabedoria e de torná-la perceptível a todos. A coragem que demonstrou na
luta constante por seus ideais, sem dúvida, fez dele um marco eterno na
história da humanidade.
A história de Akhenaton mostra, mais uma vez, que um homem
melhor faz um meio melhor, e que a força de sua convicção em seu objetivo
altera a vida do meio, seja ele uma rua, um bairro, uma cidade, um país... O
Universo.
Fonte: misterios
antigos